suprarrealidade

                      Mikio Naruse nos deixou uma lista invejável de filmes: mais ou menos cinquenta e um. Tratarei de um filme de 1960, Quando a mulher sobe as escadas. O filme trata de uma personagem, Keiko, ou também chamada de "Mama", que trabalha como hôtesse nos bares de Ginza, durante as noites em que os homens nada mais querem que um copo...

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Para ler meus ensaios e reflexões, acessar: http://rodrigoaraujo.blogs.sapo.pt/ Vejo-vos lá e até breve. Rodrigo Araujo. ...

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Ora vejam: por que ainda nos assombra a crueldade? E chorar? Não é evidente que choramos não apenas diante da dor e do horror da vida? Não é isto que nos diz o padre António Vieira ao referir-se ao riso de Demócrito como uma ironia da lágrima? (A. Vieira, in As lágrimas de Heráclito, sermão italiano em edição brasileira pela Ed. 34). Ou...

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minha poesia não canta nada – como haveria de cantar? – berra todo nosso sufoco como um doido na camisa-de-força. vem do útero do ânus estuprado do peito doente da cirrose do fígado. minha poesia é o pânico a quarta dimensão terrível da vida consumada no porto da barra pesada das penitenciárias dos hospícios do pervintin da maconha da cachaça do povo na...

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Este blog não pode encerrar o ano de 2014 sem sublinhar dois poemas nucleares do recente livro ESTADO CRÍTICO (2013, Editora Hedra), do poeta paulistano Régis Bonvicino. Num livro cheio de citações, que absorve o barulho e o silêncio (veja o humor e contradição nisto) da grande metrópole, perpassado por metalinguagem, estes dois poemas que aqui reproduzo corporalizam bem algo que sempre tenho...

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